Com população cada vez mais idosa, avanços na tecnologia tem sido aliada importante no tratamento de problemas cardíacos
CRICIÚMA – O número de pessoas com 65 anos de idade ou mais cresceu 57,4% em 12 anos no Brasil, e já representa 10,9% da população total do país. Os dados são do Censo 2022 do IBGE. Com o envelhecimento da população, o aparecimento de doenças do coração tem aumentado. Uma delas é a insuficiência cardíaca, que pode ser explicada de forma simples como a situação em que o coração não bombeia sangue suficiente para atender às demandas do corpo.
A insuficiência cardíaca é potencialmente grave, pois pode levar a problemas em outros órgãos, como rins e fígado, e impactar a qualidade de vida dos pacientes. “Algumas doenças do coração ocorrem com maior prevalência em idosos, e com o envelhecimento da população temos o aumento de doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca. Portanto, é cada vez mais importante dispormos de bons exames diagnósticos para que o paciente receba o tratamento adequado e garantir qualidade de vida”, explica o médico Amadeu Antonio Bertuol Filho, cardiologista da URC Diagnósticos, mestre em Cardiologia e Ciências Cardiovasculares e professor do curso de Medicina da Unesc.
Para detectar essa e outras doenças do coração, são utilizados inúmeros exames, como angiotomografia de coronárias, eletrocardiograma, ecocardiograma e ressonância magnética. Segundo o especialista, a evolução da medicina diagnóstica permite não apenas a identificação precoce de doenças, mas também um tratamento mais eficaz. “No caso de um exame de angiotomografia que detecta placas obstrutivas no coração, por exemplo, podemos iniciar o tratamento de forma rápida e até mesmo evitar um infarto ou procedimento cirúrgico mais à frente”, destaca.
Muitas doenças cardíacas são silenciosas e, para dar mais segurança aos pacientes durante o acompanhamento e tratamento, são necessários bons exames diagnósticos. No entanto, também é fundamental que o paciente seja atendido por um profissional capacitado, atualizado e atento. “Aqui na URC, temos excelentes equipamentos para diagnóstico. Mas também contamos com uma equipe atenta, dedicada e que, em inúmeros casos, faz contato diretamente com o médico que encaminhou o paciente e solicitou os exames. Esse relacionamento faz muita diferença e traz mais segurança e precisão, tanto para o paciente quanto para o colega médico. Costumo dizer que, aqui na região, temos todos os recursos que um grande centro possui, e com a particularidade de um atendimento próximo e acessível, em que os médicos se conhecem e conhecem seus pacientes pelo nome — e isso realmente faz muita diferença”, avalia Dr. Amadeu Bertuol.
Insuficiência cardíaca em discussão com acadêmicos em Criciúma
Referência na área em que atua, o Dr. Amadeu Antonio Bertuol Filho será um dos convidados do II Congresso Regional Multiligas da Unesc e levará aos acadêmicos de Medicina o tema “Insuficiência cardíaca: novidades no diagnóstico de imagem”. A conversa com os acadêmicos ocorre na próxima quarta-feira, dia 30, às 19h, no Centro de Inovação de Criciúma (Crio).
“É um evento que ocorre durante três dias para discutir novidades da área com os alunos interessados no tema. Na minha participação, vou conversar com os acadêmicos sobre quais exames o médico pode pedir para melhorar o diagnóstico, em que situações utilizar esses recursos e de que maneira eles auxiliam na identificação, tratamento e acompanhamento das doenças”, destaca o especialista.
As inscrições podem ser feitas pela internet: https://www.even3.com.br/ii-congresso-regional-multiligas-e-xx-jornada-cientifica-de-medicina-542592/
Fonte: Karol Carvalho/Alfa Comunicação