Simplificando o Empreendedorismo Social!

É muito bom ter você aqui em mais uma coluna! Tem sido realmente gratificante receber o contato de vocês com as dúvidas, elogios e, até mesmo, com sugestões de melhorias, sempre essenciais.

Nesta semana, respondo às dúvidas enviadas por e-mail, pelo Glauco Souza, estudante de administração, e pelo Douglas Ribeiro, profissional de ESG – Environmental, Social and Governance – (Ambiental, Social e Governança).

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Ambas dizem respeito a como o Empreendedorismo Social pode transformar realidades nas comunidades em situação de vulnerabilidade.

Para tal, precisamos compreender o conceito de Empreendedorismo Social e suas diferenças em relação ao modelo tradicional do Empreendedorismo, compreendendo a relevância do impacto social, sua importância para o desenvolvimento de comunidades e como ele pode promover protagonismo e empoderamento.

Direto ao ponto, o Empreendedorismo Social é a prática de desenvolver soluções inovadoras para os problemas sociais, gerando impacto positivo em comunidades.

Diferente do empreendedorismo tradicional, o foco principal não está no lucro, mas na transformação social, na melhoria da qualidade de vida de pessoas e comunidades, em proporcionar acesso não apenas aos direitos mais básicos do cidadão, mas também em proporcionar a inclusão nos processos de mercado de trabalho e consumo.

Dentre suas principais características:

  • Foco na transformação social: o principal objetivo é gerar impacto positivo em comunidades em situação de vulnerabilidade.
  • Inovação e criatividade: propõe novas abordagens para problemas sociais complexos.
  • Sustentabilidade financeira: busca modelos que garantam a continuidade das ações.
  • Empoderamento comunitário: envolve as pessoas na construção das soluções.

Dentre os impactos positivos do Empreendedorismo Social, destaca-se que ele vai além da criação de negócios, gerando valor econômico e social, criando novos modelos de negócios que promovem mudança cultural nas comunidades.

Conforme as pesquisas, em especial nas comunidades, a grande maioria destes negócios são criados e administrados pelas mulheres empreendedoras sociais, que se tornam agentes de transformação.

Logo, o Empreendedorismo Social é fator essencial para auxiliar na redução da desigualdade social e econômica, pois as mulheres no empreendedorismo social ajudam a reduzir desigualdades, já que não só se beneficiam diretamente, mas também fortalecem as economias locais, promovendo cooperação, solidariedade e desenvolvimento social local.

Ao desempenharem um papel fundamental no fortalecimento das comunidades, os Empreendedores Sociais, em especial as mulheres, criam redes de apoio e soluções locais para problemas globais e contribuem para a transformação social e para o desenvolvimento sustentável, fortalecendo as comunidades.

Inúmeros são os casos de Empreendedoras e Empreendedores Sociais que, por meio de seus negócios, suas ações e incentivos, modificaram realidades e forneceram, novamente, esperança e meios de ação para muitos encontrarem e ou redescobrirem seus propósitos.

Na próxima coluna, iremos conversar sobre alguns casos de sucesso do Empreendedorismo Social em Santa Catarina e no Brasil e da forma como é possível impactar, melhorar e transformar pessoas, realidades, comunidades e regiões.

Até lá!

Enquanto isso, nos escreva, coloque sua opinião, diga qual é a sua dúvida!

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