CULTURA EMPREENDEDORA NAS ORGANIZAÇÕES

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Nas últimas duas semanas, conversamos sobre os Mitos do Empreendedorismo e a interação de vocês foi excelente, obrigado.

Atendendo a pedidos que recebi pelo Whatsapp e Instagram, iremos abordar nas próximas semanas as razões para preparar a organização para a Cultura Empreendedora e de que forma as organizações podem rumar neste sentido.

Mas, o que é Cultura Empreendedora?

De forma simples, a Cultura Empreendedora nas organizações é um conjunto de valores, atitudes e comportamentos estimulados pelas organizações para despertar em seus colaboradores novas formas de pensar e agir, estimulando estratégias e ações com foco na criação de valor, inovação e busca por oportunidades de negócio.

Em suma, diz respeito a estruturar processos e potencializar colaboradores a correr riscos calculados, serem proativos, buscar novas formas de resolver problemas e, assim, trazer melhores resultados para as organizações.

Mas, por que passamos de um contexto em que o melhor colaborador era o que ficava calado para o momento atual, em que se estimula a participação?

De forma geral, atualmente nossa única certeza é a constante mudança, em que tecnologias disruptivas (que rompem com o habitual) surgem em meses, mercados se transformam da noite para o dia e modelos de negócios que eram sólidos podem virar obsoletos antes do próximo café.

Nesse cenário, a criação da Cultura Empreendedora entre os colaboradores para propiciar um ambiente de inovação deixou de ser um luxo para se tornar uma questão de sobrevivência – e é justamente aí que o Empreendedorismo surge como a força propulsora dessa revolução.

Mais do que criar empresas, Empreender é cultivar uma mentalidade inquieta, capaz de enxergar problemas como oportunidades e desafios como trampolins. Não se trata apenas de lançar produtos no mercado, mas de reinventar formas de servir, conectar e agregar valor à sociedade.

E, para tal, antes de inovar, a organização precisa ter método, estudar, fazer correto, ou seja, estudar o mercado antes de inovar.

As empresas que entendem isso não só resistem às tempestades do mercado, mas se tornam faróis de progresso – gerando empregos, impulsionando economias e, acima de tudo, melhorando a vida das pessoas.

Se antes o empreendedor era visto como um sonhador solitário, hoje ele é o arquiteto do novo mundo – aquele que une criatividade, resiliência e visão para construir o amanhã.

E esse amanhã começa agora, com uma pergunta simples: como podemos, cada um de nós, abraçar essa cultura de inovação para escrever a próxima página da história?

Destacam-se três (3) pontos iniciais sobre a importância da criação da Cultura Empreendedora nas organizações, visando estimular nos colaboradores o pensar criativo, a buscar a inovação !

  1. Fonte de energia da economia.

A cultura empreendedora não é apenas um diferencial – é o oxigênio que mantém empresas vivas em um mercado cada vez mais competitivo.

Empresas que abraçam e estimulam a cultura empreendedora nos colaboradores e, assim, chegam à cultura de inovação, possuem maior possibilidade de se adaptarem, inovar e de criar visão de futuro, não só sobrevivendo às crises, mas, transformando desafios em oportunidades.

Mais do que resultados financeiros, cada negócio que se reinventa gera empregos, movimenta cadeias produtivas e fortalece a economia local.

Empreender, portanto, não é uma escolha – é uma responsabilidade social.

2. Riqueza multiplicada.

Quando o Empreendedorismo cresce, toda a sociedade colhe os frutos. Os negócios ágeis e criativos entregam produtos melhores, serviços mais eficientes e experiências memoráveis – elevando a qualidade de vida das pessoas.

Mas o verdadeiro milagre está no efeito dominó, pois mais empregos significam mais renda, mais consumo e, consequentemente, mais investimento em educação, saúde e infraestrutura.

É um ciclo virtuoso onde o sucesso de um se torna o progresso de todos.

3. O Futuro precisa ser criado.

Em um mundo que muda na velocidade de um clique, esperar pelo “momento perfeito” é o mesmo que cavar a própria obsolescência. A cultura empreendedora é a antítese do comodismo – ela exige coragem para errar, resiliência para recomeçar e audácia para sonhar grande.

E no centro dessa revolução estão pessoas que não apenas vendem produtos, mas vendem soluções, esperança e transformação.  No fim do dia, empreender não é sobre abrir empresas; é sobre construir legados que deixam o mundo mais próspero, justo e humano.

Afinal, a inovação é o instrumento específico do empreendedor, ou, inovação é o que se faz, o empreendedorismo é como se faz. Logo, se complementam.

Ou seja, ambos são essenciais para o crescimento econômico, mas operam em dimensões diferentes.

Não esqueça, o Empreendedorismo é sobre fazer o comum de forma extraordinária, pois o mercado não precisa de mais um, precisa de um diferente.

Até semana que vem.

Dr. Rafael Glavam

(48) 9. 9963 60 75

@rafaelglavam

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