CÃOtidiano

Rosane Machado de Andrade

@rosaneprofessora – (48) 98828-5150

POSSO ALIMENTAR UM ANIMALZINHO EM SITUAÇÃO DE RUA?

A resposta é sim! E sabe por quê?

A Lei nº 18.058/2021 garante o fornecimento de alimentação e água aos animais que estão na rua por qualquer pessoa em espaço público. E vai além: é proibido proibir alguém de os alimentar.

Essa lei é uma Lei Estadual, porém, pode-se utilizar a Lei Federal contra maus tratos, quando alguém for impedido de alimentar um animalzinho em situação de rua, que esteja nitidamente com fome e sede.

Trata-se de um gesto de humanidade, afinal o animalzinho está na rua não porque quer, mas porque certamente foi abandonado por algum tutor irresponsável. E muitos não sabem buscar alimento, pois viveram muito tempo em uma casa com ração e água a seu alcance.

Quando da sanção da lei, a multa era de R$ 200,00 ao infrator e, em caso de reincidência, dobra-se o valor.

Os alimentos devem ser servidos em comedouros ou bebedouros adequados, tubos de PVC. A própria internet tem no youtube vídeos com modelos e como construí-los. Dependendo do local, um cano de PVC para água e outro para a ração é o mais prático e adequado. Por exemplo, se é um ponto onde a pessoa passa diariamente ou costuma alimentar cães, é mais fácil abastecer os canos. Porém, nada impede que você junte em sua casa potes de sorvete ou recipientes de plástico e os utilize para depositar água e ração.

Levar consigo um pouco de ração em um saquinho plástico e uma garrafinha de água, também é uma boa prática, afinal o bichinho não tem como verbalizar sua necessidade. Muitos acabam rasgando sacos de lixo buscando alimento, pois há pessoas que cometem a atrocidade de descartar comida de modo inadequado.

Imagine você com sede e não saber pedir um pouco de água! Com fome, sem saber verbalizar que quer alimento… ser enxotado, na rua, no abandono… Isto é triste, não?

Então, por que não passar a se preocupar em ajudar? Mas não esqueça de descartar ou limpar os recipientes de plástico, ou ainda limpá-los frequentemente, pois a dengue não escolhe vítima.

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