Rosane Machado de Andrade
@rosaneprofessora @protetorespipa
(48) 98828-5150
INFELIZMENTE ELES SE VÃO
A dor de perder um companheirinho de quatro patas é uma tristeza que parece furar nossa alma. Não é apenas a perda de um animal, é a ausência daquela presença constante, daquele serzinho que era a nossa sombra pela casa… e que, por muitas vezes, nos acompanhou nos momentos ruins. Os bons? Ah, sempre presente, destruindo as coisas na casa quando filhote e, muitos, na vida adulta também aprontam… como crianças que nunca crescem.
Cada canto da casa parece vazio. Não há mais o som das patinhas no chão, os olhares fixos na gente e o carinho incondicional. É como se uma parte da alma fosse arrancada, deixando para trás um silêncio ensurdecedor.
Aí, no meio de tanta dor, surge um sentimento absurdo de gratidão. Somos gratos pelo tempo compartilhado, pelas risadas, pela amizade única. É um ciclo natural, ainda que cruel, e precisamos acreditar que os momentos felizes valem cada lágrima derramada.
Lidar com o luto é um processo que acarreta muito cuidado e paciência. E o que podemos fazer?
Guardar as lembranças, as fotos, os vídeos, os brinquedos favoritos… Podemos chorar sim, afinal, o nosso amiguinho se foi. Muitos se vão bem idosinhos e outros partem repentinamente… Mas JAMAIS diga que não vai querer outro em sua vida. JAMAIS se feche para esse amor inigualável…
Quando menos esperamos, um cusquinho cruza nosso caminho e nos ‘adota’! Um cusquinho jovem, adulto, velhinho…
O luto é o preço do amor, e está tudo bem em sentir, chorar e até sorrir ao lembrar das travessuras que eles nos aprontam. No fim, eles sempre viverão em nossos corações, deixando marcas de amor que jamais desaparecerão. Na verdade, nunca é um fim… sempre há um recomeço com um novo amor peludinho. Um outro gatinho ou cachorrinho que entra em nossas vidas para sentirmos que tudo continua valendo a pena com eles ao nosso lado.