Coluna 17_ 03/06/2025”
POR AÍ, CONTANDO HISTÓRIAS…”
INSTAGRAM: @livroteca.com.cha
FACEBOOK: @autoracarolinehenriques
YOUTUBE: @livroteca.comcha
TIKTOK: @autoracarolinehenriques
Tem dias que a vida pesa mais do que a gente dá conta. A rotina aperta, a pressa engole, e tudo parece automático. Mas aí, do nada, uma música toca, um quadro chama o olhar, uma cena de teatro arrepia a pele. E a gente lembra: ainda estamos vivos.
A arte não é só um enfeite bonito nas paredes das cidades. Ela é a forma mais honesta de dizer o que sentimos quando nem sabemos direito o que está acontecendo aqui dentro. É no som de um violão, na dança do corpo, na palavra que grita no poema, que encontramos abrigo.
Tem gente que diz que cultura é supérflua. Mas basta olhar para momentos difíceis da história para perceber que é justamente a arte que nos segura. Foi assim durante guerras, tragédias, pandemias. Quando o mundo fecha, é o livro que abre, é o filme que consola, é a pintura que nos faz lembrar que somos humanos.
A arte, muitas vezes, não resolve nada — mas nos reconcilia com o que somos. E isso, por si só, já é muito. É também um jeito de resistir. Porque, num tempo em que tudo pede pressa, parar para criar, para contemplar ou simplesmente para sentir, é revolucionário.
Então, da próxima vez que você ouvir uma música e se emocionar, não ache que é bobagem. É só a arte fazendo aquilo que ela faz de melhor: nos lembrar que, mesmo com tudo, ainda estamos aqui — e isso também é um ato de criação.
”O conteúdo publicado neste espaço é de inteira responsabilidade deste autor”.
Caroline Henriques, acadêmica de jornalismo, leitora crítica e escritora.
1 Comentário
Excelente texto! Ele precisa ser aberto em outras mídias para que mais pessoas possam saborear esta declaração de amor ao Universo.
Parabéns Caroline Henriques 🌻
Colha o que semeaste em outras terras.
Tudo é movimento e atração.
Que boa sorte a minha encontrar vocês 💎