Parceria entre a Secretaria de Assistência Social e instituições acolhedoras promove autonomia, inclusão social e dignidade para jovens e adultos com deficiência
CRICIÚMA – Com foco na promoção da dignidade e na reconstrução de laços sociais, a Prefeitura de Criciúma tem fortalecido a rede de apoio a pessoas com deficiência por meio das Residências Inclusivas. A iniciativa, resultado da parceria entre a Secretaria Municipal de Assistência Social, instituições do terceiro setor e municípios vizinhos, oferece acolhimento e cuidados essenciais a jovens e adultos com deficiência em situação de abandono ou vulnerabilidade, garantindo um ambiente seguro, inclusivo e com oportunidades de desenvolvimento.
“O Governo Municipal continua investindo em políticas públicas, formações técnicas, parcerias institucionais e na ampliação da rede de atendimento, para que cada vez mais pessoas possam ser beneficiadas por esse modelo humanizado de acolhimento”, ressalta o prefeito Vagner Espindola.
As Residências Inclusivas são unidades de moradia que integram o Serviço de Acolhimento para Pessoas com Deficiência. O atendimento desses lares é voltado para pessoas entre 18 e 59 anos, com deficiência física, intelectual ou mental, que se encontram com vínculos familiares fragilizados, em situação de abandono e sem condições de autonomia ou autossustento.
Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Dudi Sônego Spillere, o serviço é um dos pilares da política pública de inclusão do município. “As residências inclusivas são importantes porque garantem cuidado, acolhimento e dignidade para quem mais precisa. Elas existem justamente para que as pessoas com algum tipo de deficiência, e que não têm condições de se sustentar ou se cuidar sozinhas, possam ter acesso aos seus direitos básicos, como moradia, alimentação e cuidados com a saúde. Nosso papel é garantir que essas pessoas sejam incluídas de verdade na sociedade, com respeito, segurança e qualidade de vida”, destaca.
Lares que promovem inclusão social e combate à segregação
As Residências Inclusivas funcionam como lares acolhedores e proporcionam um ambiente seguro e respeitoso para pessoas com deficiência que não têm condições de viver de forma independente. As residências estimulam a participação em atividades na comunidade e o fortalecimento de vínculos familiares, com foco na autonomia e na inserção social dos acolhidos. Essa convivência comunitária amplia as possibilidades de reintegração social, além de combater a segregação e o isolamento.
Em Criciúma, três instituições integram a rede em parceria com a Prefeitura: Residência Inclusiva Maria & Maria, Residência Silva & Staviacz, e Girassol Residência Inclusiva. A iniciativa também se estende a outros municípios da região Sul: em Jaguaruna, com a instituição Alecrim Cuidados Especiais; em Araranguá, com o Lar de Acolhimento San Marco; e em São José, com a unidade Lírio do Vale.
Com a rede colaborativa, o município amplia o alcance dos serviços e assegura um atendimento qualificado às pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade. A iniciativa oferece acolhimento seguro e respeitoso, enquanto favorece o fortalecimento de vínculos e o retorno ao convívio familiar.
Serviços ofertados
Nessas residências, as pessoas têm acesso à moradia integral com alimentação (café da manhã, almoço, lanche e jantar), cuidados pessoais, suporte emocional e atendimento especializado. As equipes técnicas são compostas por profissionais como cuidador, terapeuta ocupacional, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta e coordenador, e possuem um plano individual de atendimento para cada morador.
A metodologia adotada nas unidades segue os parâmetros estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, que reforçam o combate a segregação de indivíduos com deficiência.
Como são realizados os encaminhamentos
O acesso ao serviço de Residência Inclusiva ocorre por meio de encaminhamento realizado pelas equipes da Secretaria de Assistência Social. Os critérios de admissão são definidos com base em avaliação técnica multidisciplinar, respeitando o perfil do indivíduo e as especificidades de cada caso. Alguns encaminhamentos também são solicitados pelo Ministério Público, quando há denúncias de violência, abandono ou internações indevidas.
Fonte: Decom
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