Coluna 11_ 25/04/2025
” POR AÍ, CONTANDO HISTÓRIAS…”
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Autora Caroline Henriques
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Nesta sexta-feira (25), às 19h, a praça do bloco Z da Unesc será palco de um evento especial: o lançamento do segundo livro de poesias do jovem autor e artista visual Samuel Junior. Com apenas 22 anos, Samuel é um dos nomes mais promissores da cena cultural regional e chega agora com a obra Eu Perdi o Fim da Linha na Vista, celebrada por meio de um sarau gratuito e aberto à comunidade.
Mais do que um simples lançamento, o evento propõe um encontro artístico: apresentações ao vivo, música, intervenções culturais e microfone aberto para quem quiser compartilhar a própria arte. Um verdadeiro convite à convivência, à troca de experiências e à celebração da criatividade.
A nova publicação reúne 20 poemas e 10 ilustrações autorais, criadas por Samuel entre 2022 e os primeiros meses de 2023. Viabilizada pelo edital municipal da Fundação Cultural de Criciúma, através da Política Nacional Aldir Blanc — iniciativa do Ministério da Cultura com apoio do Governo Federal — a obra teve tiragem de 500 exemplares. E o mais bonito: metade desses livros será destinada gratuitamente a escolas públicas e CRAS de Criciúma, fortalecendo acervos escolares e comunitários e garantindo que a literatura regional chegue onde precisa chegar.
Estudante da sétima fase do curso de Artes Visuais da Unesc, Samuel também atua no coletivo Cultura Mamoeira, com apresentações do tradicional Boi de Mamão. Além disso, é ilustrador, muralista e criador de painéis artísticos que embelezam espaços urbanos e dialogam com o público de forma acessível e sensível. Seu primeiro livro, Augusto, também de poesias, foi lançado de forma independente em 2021, marcando sua estreia no mundo literário.

Segundo o próprio autor, a escrita é um canal de aproximação com o outro. “É uma forma de apresentar pensamentos diferentes, para problemas que são tão comuns. Meus textos acho que sempre foram muito sobre isso assim”, explica.
Projetos como esse — que incentivam autores locais, democratizam o acesso à cultura e ocupam os espaços públicos com arte — são essenciais para o fortalecimento da identidade regional. Preservá-los e valorizá-los é garantir que jovens talentos como Samuel tenham onde florescer e compartilhar sua visão de mundo.
O sarau é gratuito. É só chegar com a cadeira, o instrumento, um poema na ponta da língua ou só a vontade de viver uma noite onde a arte, mais uma vez, será protagonista.
”O conteúdo publicado neste espaço é de inteira responsabilidade deste autor”.
Caroline Henriques, acadêmica de jornalismo, leitora crítica e escritora.
FOTO: Imagens e pauta divulgados por Antônio Rozeng.
1 Comentário
Que matéria interessante, uma boa leitura. Uma democracia da arte popular. Um espaço de acessível e sensibilidade a cultura e oportunidade para expressar o talentos dando um retorno gratuito a comunidade e á cultura compartilhada.