Coluna 45 – 09/04/25
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O começo
O aniversariante do dia, Vanderlei João Mior, começou nos campos de futebol amador da região de Serafina Corrêa (RS) direto para o 14 de Julho, de Passo Fundo (RS). Aos 17 anos de idade foi profissionalizado no time de Passo Fundo e de lá começou sua peregrinação pelo futebol brasileiro e mexicano. Passou por Chapecoense, foi para o Atlético (PR), de Curitiba foi para o Marília (SP), depois foi jogar no Joinville. “Do Joinville eu fui para Cascavel e de lá vim para Criciúma, no dia 05 de março de 1985. Essa é a minha trajetória aqui no Brasil, depois eu fui para o México, em 1992, e lá passei por três times antes de me aposentar”.
Entrada e saída
O primeiro gol de Vanderlei com a camisa do Tigre aconteceu no dia 12 de junho de 1985, no Heriberto Hülse, contra o Hercílio Luz, de Tubarão, no empate em três gols pelo Catarinense daquele ano. O último gol que fechou a conta em 84 gols foi no estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS), no dia 23 de maio de 1992, no empate em um gol, em jogo da segunda rodada da segunda fase da Segunda Divisão do Brasileiro. No dia 24 de junho de 1992 ele viajava para Guadalajara para jogar pelo Atlas, depois jogou ainda pelo Leon e Deportivo Nayarit, todos mexicanos. Antes de ir para América Central, Vanderlei foi pretendido pelo Nápoli, mas aí é história pra contarmos outro dia.

Gol inesquecível
“Eu penso que o gol mais importante, não só meu, mas do Criciúma, da era vitoriosa, que começou em 1986, foi o gol que decidiu a primeira taça (Taça Governador do Estado) entre Criciúma e Joinville, a primeira taça das quatro que compunham o campeonato estadual daquele ano (02 de abril de 1986). Nós ganhamos o Joinville aqui em Criciúma de 2 a 0, eu fiz o primeiro gol de cabeça na segunda trave (lado do ginásio), um desvio, e isso abriu a porta para nós ganharmos o jogo. Em Joinville só precisávamos empatar lá e foi o que aconteceu (0 a 0). Então essa vitória aí e o empate em Joinville nos deu o primeiro título depois de muitos, muitos anos que o Criciúma perseguia e não ganhava”.
Carrasco do JEC
“Então, a partir daí, o Criciúma passou a ser um time vencedor e com esse início das conquistas. Abriu a porta para nós conquistarmos o título maior da história, que foi a Copa do Brasil em 1991. De 1986 a 1991 o Criciúma foi extremamente vencedor”, destaca Vanderlei. O Joinville foi a maior vítima do maior artilheiro do Tigre, entre os anos de 1986 e 1992. Tinha decisão contra o Coelho? Tinha gol dele. O primeiro anotado contra o tricolor do Norte foi no dia 02 de abril de 1986, contado na nota acima, uma semana antes dele fazer 24 anos.
NA GAVETA
“Por incrível que pareça, em 1985, tem males que vêm pra bem, sei lá. O Hexagonal da Morte que nós disputamos, ele foi bom pra mim, porque eu consegui fazer gols importantes, a gente ficou em primeiro lugar naquele descenso e eu me destaquei bem porque tiraram alguns jogadores. Então eu acho que essa competição aí pra ver dos times que ficaram mal no Campeonato Catarinense, ela acabou me beneficiando e eu acho que o Criciúma acabou me comprando no fim do ano por conta desse desempenho nesse torneio da morte”, finaliza o maior artilheiro da história do Tigre, com 84 gols marcados.
Todos os gols ano a ano: 1985: 06 gols; 1986: 12; 1987: 13; 1988: 12; 1989: 09; 1990: 09; 1991: 19 e 1992: 04.
Fonte: Emerson Teixeira/Arquivo pessoal.
Fotos: Vanderlei Mior/Arquivo pessoal e Almanaque do Futebol Catarinense, p.173.





